quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Imagem Ziraldo - Livros e Obras

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Nossa varinha mágica encontrou este textinho para enriquecer nosso blog

O melhor presente: ler com os filhos, por Mara Y Debus*

“Ainda acabo fazendo livros onde as nossas crianças possam morar. Não ler e jogar fora, mas, sim, morar, como morei no Robinson (Crusoé).”

O comentário é de Monteiro Lobato em carta escrita a um amigo. E, de fato, ele criou um lugar especial chamado Sítio do Picapau Amarelo, onde encontramos uma boneca de pano travessa e tagarela chamada Emília, um sabugo erudito que é visconde, uma bruxa que é cuca, uma menina amável, um menino destemido e uma avó sabichona contadora de histórias com vocabulário acessível ao universo infantil. Nesse lugar mágico, atemporal, muitas crianças já “moraram” e muitas outras irão “morar” um dia!

Lembrar Monteiro Lobato é oportuno no momento em que Zero Hora lança no seu caderno Meu Filho a série “Frannie aprende uma lição”, criada pela Associação Mundial de Jornais. Visando aproximar pais e filhos e incentivar a leitura, a série trará capítulos semanais acompanhados de um guia de atividades didáticas – entre elas atividades que utilizam o jornal como objeto de pesquisa e que por si só estimulam o hábito da leitura – e outras que proporcionam a discussão sobre valores.

Todas as crianças ficam encantadas ao ouvir uma boa história! Seja contada pelos pais ou pela professora (que deve gostar de ler, já que quem não gosta de ler dificilmente ensina alguém a gostar de ler). E bons livros, boa literatura, devem estar ao alcance das mãos, não apenas em estantes ou em uma grande e bela biblioteca.

O ato da leitura é por si só um grande estímulo à criatividade, imaginação, inteligência e a capacidade verbal e de concentração. Assim, os livros devem estar presentes no dia a dia das crianças, do mesmo modo que os brinquedos e os jogos, pois permitem um mergulho no universo de aventuras, histórias e riquíssimas informações. A leitura é, sem dúvida, uma grande janela para a formação em todos os sentidos.

O ambiente de familiaridade que se desenvolve nas crianças quando compartilham histórias com adultos que se preocupam com elas é o melhor presente que os pais e as pessoas envolvidas em seu processo educativo podem oferecer, já que os questionamentos e as trocas proporcionados por esses cúmplices momentos permitem a descoberta dos prazeres da leitura. O momento da leitura em voz alta conduz as crianças a um mundo à parte, delicioso, gostoso e excelente e se constitui em uma aventura compartilhada do saber, conhecer e descobrir.

A escritora Ana Maria Machado destaca que “(...) ninguém resiste à tentação de saber o que se esconde dentro de algo fechado – seja a sabedoria do bem e do mal no fruto proibido, seja na caixa de Pandora, seja no quarto do Barba Azul. Mas, para isso, é preciso saber que existe algo lá dentro. Se ninguém jamais comenta sobre as maravilhas encerradas, a possível abertura deixa de ser uma porta ou uma tampa e o possível tesouro fica sendo apenas um bloco compacto ou uma barreira intransponível”.

Cabe aos educadores e pais o convite às nossas crianças para abrir a primeira página e entrar nesse mundo fantástico repleto de encantamentos!
*Administradora educacional

Fonte: Jornal Zero Hora - Nº 16011 - 25 de junho de 2009.

Entre amigos...

Entre amigos...
Hoje, quarta –feira, Maria e Joana  saem para mais uma caminhada vespertina, na busca de apreciar a beleza da Praça 7 de Setembro de Sobradinho, próxima à Prefeitura Municipal.
No decorrer deste percurso encontram o amigo Pedro, colega de infância, e o bate-papo foi inevitável:
- Olá Pedro!!! – falaram as duas em coro – Você por aqui???
- Tudo bem meninas? Sou eu mesmo que estou por essas bandas...
- Tudo sim, mas pelo jeito contigo as coisas não vão tão bem, estás todo “ralado”...
- Ralado??? Isso acontece com o queijo da minha avó?!
- Pedro, essa é um expressão comum entre nós, nos referimos ao teu estado.
- Pois é, acreditem que quebrei meu braço em vários lugares... um horror!!!
As amigas se entreolharam atônitas e Joana, a mais assustada das duas, em pânico sugere:
-Pedro, meu amigo, se eu fosse você, nunca mais voltava nesses lugares...
-Lugares, como assim??? -pergunta Pedro.
-Siiiimmm né Pedro, pense bem, se voltar nesses lugares, poderá quebrar sua perna também. Você não quebrou seu braço em vários lugares por onde andou?

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Vídeo

Companheiro
                          Maria Eugenia
Vai amigo
Não há perigo que hoje possa assustar
Não se iluda
Que nada muda se você não mudar

Ponha alguma coisa na sacola
Não esqueça a viola
Mas esqueça o que puder
E cante que é bom viver

Rasque as coisas velhas da lembrança
Seja um pouco de criança
Faça tudo o que quiser
E cante que é bom viver


Escolhemos esta música por passar uma mensagem alegre e otimista. Faz-nos refletir sobre aspectos da nossa vida, estimulando-nos a seguir em frente com fé e esquecer as coisas ruins que passaram, apostando em “colocar na sacola” aquilo que realmente importa: a construção do novo.
“Ser um pouco criança” nos remete a pensar e adotar um olhar puro, sincero e curioso, superando desafios e traçando metas sem medo. Além disso, podemos considerar um ótimo recurso didático pedagógico, que pode ser aplicado nos diferentes níveis de ensino, possibilitando um leque de propostas de atividades direcionadas à reflexão, construção e transformação social.